domingo, 28 de septiembre de 2008

American way of life -KO


Depois da queda do Muro de Berlim, em 1989, e do concomitante anúncio do fim da história, ampliado por um grupo de fanáticos crentes no “american way of life” e no absolutismo de um liberalismo económico levado ao absurdo, o Mundo assistiu ao 11 de Setembro de 2001 e às invasões americanas do Afeganistão e do Iraque (abrindo um conflito directo com o designado fundamentalismo islâmico). A esta agitação geo-estratégica e perante uma plêiade de governantes europeus cada vez mais convertidos às maravilhosas vantagens de uma globalização ao gosto norte-americano, seguiu-se em 2007 o eclodir de uma crise financeira originada no mercado imobiliário norte-americano, que assume já no 2008 proporções incomensuravelmente maiores graças à alavancagem resultante do contágio pelos sofisticados produtos financeiros que Wall Street disseminou por todo o mundo.
Assumir publicamente uma postura anódina é algo a que os políticos (de pacotilha) de quase todos os quadrantes (da direita à esquerda, nacionais e internacionais) nos têm habituado, mas agora o que importa é exigirmo-lhes respostas claras e que de forma rigorosa permitam aos eleitores determinar quais os que pretendem manter em vigor este modelo de desenvolvimento que está a conduzir a economia (e a esmagadora maioria das pessoas) para um precipício e os que, reconhecendo as origens do problema, se mostrem efectivamente empenhados na correcção dos erros e na construção de alternativas que impeçam a sua repetição.
É que apontar o dedo aos banqueiros (incluindo os todo-poderosos presidentes dos bancos centrais) e optar por lhes financiar a ganância e os erros, mediante o recurso a fundos públicos que são suportados pelo “bolso” dos contribuintes, sem a correcção das regras que conduziram à actual situação e continuando a incensar as virtualidades do “mercado” para corrigir os desvios, equivale a invocar a protecção divina em situações de catástrofe e a oferecer santuário aos prevaricadores.
No estamos para juegos, pero el Imperio se desmorona y amenza con arrastrarnos a todos en la caída, pero estoy seguro que solo será un mal sueño y veremos resurgir UN MUNDO NUEVO de las cenizas del Imperio de los United States of América.